terça-feira, 17 de junho de 2008

12) A sessão vai começar!

As jornalistas Luana Camargo e Kelly Campos lançam seu “livro-filme” sobre cinema na década de 70 no Maranhão

O lançamento do “livro-filme” “Para não dizer que não falamos de cinema - O Movimento de Super-8 no Maranhão” instaura uma nova forma de contar histórias em um livro-reportagem. Escrito pelas jornalistas Luana Camargo e Kelly Campos será lançado pelo Instituto Guarnicê, quarta-feira, dia 18 de junho, às 19h, na programação do Festival Guarnicê de Cinema, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho.
O texto jornalístico é construído de uma forma inovadora, dividido em cenas nas quais a utilização do presente histórico e do tempo psicológico simula a imagem em movimento e a trilha sonora de um filme. “Uma câmera imaginária percorre e registra presente, passado, futuro de forma fluida e dinâmica como o desenrolar de uma película no projetor”, descreve Luana Camargo.
Foram entrevistados os cineastas Murilo Santos, Euclides Moreira Neto, Nerine Lobão, César Catráio, Ivan Sarney e Luís Carlos Cintra. A partir dessas entrevistas testemunhais, das pesquisas e estudos relativos ao tema, o livro foi formatado. Está organizado em três grandes capítulos que falam sobre o cenário cultural maranhense e narra cenas de cinema no Maranhão e no Brasil. O título é inspirado na música de Geraldo Vandré, que apesar de ter sido escrita em 1968 foi um hino contra a ditadura militar durante todo esse período.
O assunto até então é pouco discutido. O trabalho foi desenvolvido na Faculdade São Luís para a conclusão do curso de Jornalismo. O livro do cineasta Euclides Moreira Neto, “O Cinema dos Anos 70 no Maranhão” inspirou o desenvolvimento do tema. Nesta obra descobriram que na década de 70 foram feitos cerca de 98 filmes. “Era espantoso que num cenário tão difícil de recursos financeiros e tecnológicos tenham sido feitos quase uma centena de filmes”, relata Kelly Campos.
Uma peculiaridade é a disponibilização do livro também em áudio, voltado para cegos, com a narração da radialista Leyanne Rodrigues. O audio book foi gravado nos estúdios da Faculdade São Luís e teve o apoio pedagógico da Escola de Cegos do Maranhão.
As jornalistas deixam um registro escrito de uma época de ouro da atividade cinematográfica no estado. “O livro-filme foi escrito num fôlego só e deve ser lido em um fôlego só, numa média de 120 minutos, tempo de projeção de um longa-metragem”, explica Luana. A avant-premiére do “livro-filme” está próxima, aproveitem as cenas.


SERVIÇO

Lançamento do “livro-filme” - “Para não dizer que não falamos de cinema - O Movimento de Super-8 no Maranhão”, das jornalistas Luana Camargo e Kelly Campos.
Quando: Dia 18 de junho, às 19h.
Onde: Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Praia Grande).
Jornalista responsável: Luana Camargo
(98) 8802-8336
luanaroteiro@gmail.com

sexta-feira, 30 de maio de 2008

11) SKATE E DESILUSÃO

Com bela fotografia, "Paranoid Park" mergulha no vazio da adolescência


Eduardo Júlio

É surpreendente e estimulante saber que um filme do diretor norte-americano Gus Van Sant está sendo exibido em São Luís neste período de vacas magras nas telas da cidade. E melhor, de forma quase simultânea ao eixo Rio-São Paulo. Pois “Paranoid Park” está em cartaz no Cine Praia Grande (Centro de Criatividade Odylo Costa, filho – Praia Grande), nas sessões de 16h30, 18h30 e 20h30, somente até domingo. Quem gosta de um cinema autoral, não deve perder.
Gus Van Sant é mestre em retratar a juventude desajustada norte-americana, em diversos contextos sociais. Ele também é habilidoso em revelar ou destacar novas promessas do cinema, como aconteceu com Matt Damon, que protagonizou “Gênio Indomável”, sua obra mais comercial. Isso, sem falar do saudoso River Phoenix, de “Garotos de Programa”.




Neste novo trabalho, todo encenado por atores desconhecidos ou não-atores, ele conta a história do adolescente Alex (Gabe Nevins), um skatista de 16 anos, que um dia decide visitar na companhia do melhor amigo, o mítico, temido e soturno Paranoid Park, onde se reúnem os skatistas mais radicais ou marginalizados de sua cidade. Porém, um imprevisto causa a desistência do colega e Alex vai sozinho. No parque, é convidado por um desconhecido para cometer um pequeno delito. Mas a aventura juvenil, que teria o sabor de transgressão (ou seria transcendência?), termina de forma trágica, com a morte de um homem.





Vencedor do prêmio do 60º Aniversário no Festival de Cannes 2007 e baseado no livro de Blake Nelson, “Paranoid Park” narra o vazio da adolescência. A armadilha do destino é um pano de fundo para a falta de perspectiva de Alex. Ele é filho de pais separados ou desencontrados e não consegue abrigo e satisfação com ninguém, nem com a namorada. Perplexo e amedrontado com a situação em que se depara após o acidente no parque, o jovem passa por momentos de reflexão e isolamento.


Embora “Paranoid Park” mostre que muitas vezes somos reféns do imponderável e contenha uma cena de grande violência, é lírico, e chega a ser leve e suave como a tez dos jovens mostrados nas cenas. Aliás, a fotografia também é destaque. O diretor usa e abusa de closes, câmeras lentas, imagens em Super 8, por vezes desfocadas, numa analogia à confusão mental dessa fase da vida ou mesmo ao grande problema vivenciado pelo personagem. Há, ainda, muitas seqüências de manobras de skate, emolduradas por uma maravilhosa trilha de música folk e de rock. Inclusive, Gus Van Sant resgata a ótima canção “Angeles”, de Elliott Smith (morto em 2003), que já tinha estado presente em “Gênio Indomável”. E uma frase no longa é memorável: “Adultos só agem por dinheiro”.

RADICAL

Nos seus dois filmes anteriores, baseados em fatos reais, “Elefante” (2003) e “Últimos Dias” (2005), Gus Van Sant causou estranhamento ao optar por um radicalismo naturalista, com longos planos seqüências e poucos diálogos. O primeiro, abordou o massacre de alunos da escola Columbine, o outro retratou de forma fictícia a perturbação da etapa derradeira da vida de Kurt Cobain, talvez o último dos autênticos roqueiros.Mas nem sempre foi assim, a primeira fase de Gus Van Sant possui narrativa mais equilibrada, direta e até bem-humorada. Em “Drugstore Cowboy” (até hoje o seu longa “mais redondo”), estrelado por Matt Dillon e lançado em 1989, ele abordou de forma romântica o universo de um grupo de viciados em barbitúricos, que roubava remédios tarja preta nas farmácias. A película teve a acertada participação do escritor beatnik William Burroughs (1914 – 1997), o drogado mor, fazendo o papel de um padre ancião, numa cena antológica: “Deus lhe abençoe meu filho”, disse serenamente o clérigo, ao receber um pacote de barbitúricos.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

10) Já vimos esse filme antes?

Recebo email de amiga do cineclube a respeito do adiamento do Projeto Curta Lençóis, que iria exibir curta-metragens no município de Barreirinhas, no período de 7 a 10 de maio. Entendendo o caráter público da notícia, veiculo a mensagem na íntegra, tal como recebida. Duas perguntas: patrocinador que não tem condições de arcar com despesas é patrocinador? A não execução de um "plano B" por "outros" é perfeccionismo ou simples centralização? Here we go:



"UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Pró-Reitoria de Extensão

Departamento de Assuntos Culturais

São Luís (MA)., 30 de abril de 2008.

Caros Amigos, Prezados Convidados e Colegas de Cinefilia,

Vimos por meio deste, de forma mui respeitosa, informar o ADIAMENTO do Festival de Cinema e Vídeo de Lençóis - I CURTA LENÇÓIS - previsto inicialmente para o período de 7 a 10 de maio, por motivo de força maior.

O Festival fica então agendado para nova data, sendo esta logo após o tradicional Festival Guarnicê de Cinema, a acontecer em São Luís de 15 a 21 de junho. Sendo assim, o I CURTA LENÇÓIS será realizado logo após o encerramento da 31ª edição do Guarnicê, e deve ser aberto no doming, 22 de junho, ficando mantida toda a programação já estabelecida para o Festival de Lençóis, valendo a seleção já anunciada de filmes e vídeos.

Sendo o bastante para o momento, agradecemos a atenção dispensada e todos os apoios recebidos, firmando nosso compromisso de informar quaisquer outras alterações em relação a ambos os festivais realizados pela Universidade Federal do Maranhão, cujo compromisso primordial é realizar da forma mais profissional e competente todo e qualquer evento sob sua responsabilidade através de seu Departamento de Arte e Cultura - DAC, ligado à Pró-Reitoria de Extensão da UFMA.

Saudações Cordiais,
EUCLIDES MOREIRA NETO
Coordenador do I Curta Lençóis e do Festival Guarnicê de Cinema

Em tempo (OUTROS ESCLARECIMENTOS):

TIVEMOS QUE ADIAR O PROJETO POR DOIS MOTIVOS BÁSICO:

1- O PATROCINADOR QUE TINHA SE COMPROMETIDO COM HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO, SÓ HOJE DESPACHOU ESSA MISSÃO, AVISANDO QUE NÃO TINHA CONDIÇÕES DE ARCAR COM ESSAS DESPESAS;

2- O OUTRO MOTIVO É DE CUNHO PESSOAL, HÁ DOIS DIAS TENHO TIDO MUITAS DORES NA MINHA CIRURGIA DO ESTOMAGO E APÓS DOIS EXAMES, MEU MÉDICO RESOLVEU ME OPERAR AMANHÃ, EM CARATER EMERGENCIAL, POR ISSO NÃO TERREI CONDIÇÕES DE ESTÁ EM BARREIRINHAS, ONDE ATÉ PODERIA CONTORNAR A HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO COM UM PLANO B, MAS É DIFICILDEIXAR ESSA RESPONSABILIDADE SER TRANSFERIDA A OUTROS, PRINCIPALMENTE PARTINDO DE ALGUÉM, COMO EU, QUE SOU PERFECCIONISTA.

FORA ISSO TÁ CHUVENDO MUITO, POR ISSO PENSAMOS MUITO E RESOLVEMOS LEVAR O PROJETO DO CURTA LENÇÓIS PARA O PERÍODO DE 22 A 25 DE JUNHO, LOGO APÓS O FESTIVAL GUARNICÊ DE CINEMA (15 À 21 DE JUNHO/2008). NESSA ÉPOCA NÃO CHOVE TANTO, COMO AGORA (ESPERAMOS).

DESCULPE-NOS E ESPERAMOS SUA COMPREENSÃO.

ATT.

EUCLIDES MOREIRA NETO

COORDENADOR GERAL DO PROJETO"

Bom, então é isso...

quarta-feira, 30 de abril de 2008

9) Inicio o debate

Apesar da promessa de atualizações diárias, esta semana as coisas deram a impressão de que se eriçavam das suas letargias somente para pertubar a minha paciência e, por conseqüência, tomar meu tempo. Mas a pausa trouxe um benefício: a reflexão sobre a campanha promovida pelo CNC a respeito dos direitos do público e, principalmente, da Carta de Tabor (presente neste blog, lá embaixo). A leitura dela é fundamental para todos aqueles que se interessam por cineclubismo. Abro um brevíssimo parêntesis, cineclubismo, em minha modesta opinião, é qualquer movimento que congrace pessoas atraídas pelo cinema, pouco importando o matiz que estas pessoas dêem a este movimento. Obviamente, segundo este conceito, as propostas cineclubísticas podem variar de acordo com a vontade de seus criadores e seguir incontáveis espectros - desde que legais, é claro -, sem que nunca, e aqui reside a beleza intrínseca de um cineclube, um caminho exclua o outro. Cineclubismo e maniqueísmo, embora rimem, não combinam em nenhum aspecto. Tome o cineclube Praia Grande por exemplo, quando de seu surgimento nós percebíamos o cineclubismo como reunião de cinéfilos e alternativa ao Cinema do Odylo, formação de platéia e apreciação de obras raras, acréscimo de conhecimentos técnicos e debates quase que essencialmente estéticos. E isso mudou? Definitivamente não. Quem sabe mude um dia, se é que não já esteja mudado. Isso não é o importante, entendem o que eu digo? Aquilo que pensávamos no começo de tudo permanece em carbono bruto, com sua solidez inabalável, mas diamante e lapidação já se fazem visíveis. Disse que iria abrir um breve parêntesis, aliás, brevíssimo, e acabei mentindo. Volto, portanto, à reflexão e à Carta, nela está contida uma matéria revolucionária: a platéia como sujeito de direitos enquanto platéia, podendo se organizar autonomamente para defender seus interesses e tendo por via preferencial de estrutura "administrativa" o cineclube. Não sei se me exlpiquei corretamente. Veja só, a Carta propõe que a platéia tenha direitos independentemente de cada espectador ser, individualmente, um consumidor ou um contribuinte. Ele é também isso, mas no que toca às informações e comunicações audiovisuais, é, antes, espectador, e só por esta condição tem direito a "expressar-se e tornar públicos seus próprios juízos e opiniões", "dispor de estruturas e meios postos à sua disposição pelas instituições públicas", "participar na nomeação de responsáveis pelos organismos público de produção e distribuição de espetáculos, assim como dos meios de informação públicos", "informação correta", ou seja, "pluralidade de opiniões como expressão do respeito aos interesses do público e a seu enriquecimento cultural". É ou não revolucionário? Chega mesmo a ser utópico em certo sentido. Na prática o que temos é um documento produzido em assembléia por um organização internacional (75 países) com mais de 60 anos de existência, a Federação Internacional de Cineclubes (FICC), que luta através de seus afiliados para que esses direitos do público sejam reconhecidos nas mais diversas legislações estatais, e ponto. Mas não parágrafo, muito menos final. A luta é válida porque chama também os autores ao combate, afinal de que vale um filme belíssimo se não há quem o assista? Há exemplos ao redor do planeta de cineastas que se interessam pelos direitos do público sem abrir mão de sua remuneração? Fiquemos então no Brasil, um realizador recebe pela sua obra quando se dá o processo de feitura do filme ou quando ela é distribuída aos cinemas? Você deve estar pensando: "nas duas pontas, né?", já irritado com a pergunta e com o tamanho do post. Encerro-o agora, em tom de confissão. O que quero dizer é, fosse pelas distribuidoras nós seríamos proibidos até de emprestar DVD aos amigos, pois quando compram os direitos autorais querem extrair o máximo de benefício possível pelo maior tempo disponível. O resultado: pérolas esquecidas em estantes sombrias e o público, ah o público que não invente de se reunir em cineclube nenhum senão...


Por Augusto Jr.


P.S.: a questão das locadoras de filmes fica para outro post e, gente, vamos participar!!!!!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

8) Direitos do Público

O público é o único setor da cadeia cultural do audiovisual que não está presente nas diferentes instâncias, institucionais ou políticas, que decidem sobre o desenvolvimento desse setor da cultura no Brasil. Os cineclubes são as únicas organizações que representam o público na esfera do audiovisual. Dos cineclubes, portanto, e do público que representam vai depender o sucesso desta campanha histórica, fundamental e inadiável que estamos empreendendo. ENTÃO, PARTICIPE! Leia a "Carta de Tabor" (inserida no corpo permanente deste blog), deixe sua opinião.


Fonte:http://cineclubes.org.br/tiki/tiki-index.php. Entra lá!

terça-feira, 22 de abril de 2008

7) Cineclube Praia Grande promove mostra de curtas de Beto Matuck

Cineasta maranhense produziu os filmes que foram dirigidos por Joel Yamaji

Os filmes “A Ira”, “Flores para Os Mortos” e “Impressões para Clara”, dirigidos pelo cineasta paulista Joel Yamaji e produzidos pelo maranhense Beto Matuck, serão exibidos quinta-feira, dia 24, às 19h, no Cine Praia Grande (Centro de Criatividade Odylo Costa, filho), como parte da programação especial do Cineclube Praia Grande. Após a exibição, ocorrerá um debate com o autor Joel Yamaji e com o produtor Beto Matuck.

E tem mais: um dia antes (quarta-feira – dia 23), às 19h30, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão (Rua do Sol – Centro), Beto Matuck e Joel Yamaji realizam a apresentação de lançamento do documentário “Em Busca da Imagem Perdida”, gravado no Maranhão, com patrocínio da Petrobrás, Iphan, Paço Imperial e Ministério da Cultura.

Radicado na capital paulista há 17 anos, Beto Matuck, 40, é cineasta e professor de cinema da Academia Internacional de Cinema - AIC (São Paulo). Além da produção dos curtas da mostra, ele dirigiu videoclipes de canções de Zeca Baleiro e da extinta banda Mystical Roots, entre outros artistas.

Beto e Joel Yamaji se conheceram há 10 anos, na elaboração de projetos para o Senac, de São Paulo. “Nós tivemos uma empatia estética. Descobrimos que gostávamos da obra de cineastas como o russo Tarkóvski e o grego Theo Angelopoulos. Estávamos pesquisando o tempo na imagem. Assim, os filmes que serão apresentados na sessão do cineclube fazem parte de uma pesquisa estética”, frisou.

Além dos projetos de curtas de ficção e de documentários, os cineastas desenvolvem em parceria dois longas metragens. A ficção científica “Zona de Isolamento” já está sendo filmada e tem como locação o cenário urbano e caótico de São Paulo. O outro (“Todos Os Dias às Cinco Horas da Tarde”), que está em fase de projeto, foi pensado para ser rodado em São Luís e Alcântara.

PESQUISA

Os três curtas que serão apresentados na sessão do Cineclube Praia Grande resultaram da pesquisa desenvolvida na Oficina de Realização Cinematográfica do Senac e, paralelamente, da Secretaria de Cultura de São Paulo. Todos os filmes contaram com a participação de estudantes do curso. “Foi o resultado de uma junção de profissionais de cinema com os alunos das oficinas”, completou Beto Matuck.

Segundo o cineasta, que foi co-autor dos roteiros, a idéia não foi construir histórias lineares e sim provocar sensações imagéticas. “Se observarmos com atenção, os filmes tratam do tema da morte. Todos possuem uma atmosfera onírica”.

Sobre a apresentação dos curtas na programação do Cineclube Praia Grande, ele explicou: “Sempre tive vontade de trazer para São Luís a experiência audiovisual que absorvi durante todos esses anos em São Paulo”.

OS FILMES

“Impressões para Clara” - Ficção, 35mm, 1998, 15min.
Elenco: Othon Bastos, Maura Baiocchi, Luaa Gabanini. Música: Zeca Baleiro.
Lembranças de uma mulher após o instante de morrer. O amor, o fruto desse amor, uma decisão a se tomar.
Prêmio Especial do Júri no 1º Festival Internacional do Rio de Janeiro, 1999, Melhor Atriz no Festival Internacional de Cinema do Recife, 1999, Melhor Trilha Sonora no Festival de Cinema do Maranhão, Guarnicê, 1999.

“Flores para os Mortos” – Ficção, 35mm, 1999, 21 min.
Elenco: Odete Lara e Patrícia Ermel.
A história de duas mulheres que não sabem que estão mortas. Uma delas vive as incertezas da juventude; a outra, a segurança de entender e dominar o tempo.
Prêmio de Melhor Som no Festival Internacional de Curtas-Metragens de Belo Horizonte, 2001.

“A Ira” – Ficção, 35mm, 2003, 21min.
Elenco: Nina Pessoa, Beth Pinn, Simone Momm, Kaio Pezzutti e Paulo César Tolentino.
Através dos sentimentos de duas irmãs de temperamento opostos, o filme materializa o universo de seus desejos inconfessáveis. Um ser maligno virá deflagrar a libertação necessária através de uma perversa inversão.Vencedor do Prêmio ABC de Melhor Fotografia, concedido pela Associação de Fotógrafos Brasileiros.

Jornalista Responsável: Eduardo Júlio
Informações:
Beto Matuck (98) 81336586/ (11) 99303464
Eduardo Júlio (98) 88216801

domingo, 20 de abril de 2008

6) Portuguesa total

Sentimental (Chico Buarque) par Maria de Medeiros

Nascida em Portugal, criada em França, cidadã Parisienne, toca piano, flauta e violoncelo, atriz de papéis marcantes como a escritora Anaïs Nin (Henry & June, de Philipe Kaufman) e a frágil Fabienne (Pulp Fiction, de Quentin Tarantino), diretora (Capitães de Abril), aqui em interpreta Sentimental de Chico Buarque, esta é Maria de Medeiros, a portuguesa total...